24/04/2010

Calendário REPOSIÇÃO.

Secretaria Municipal de Educação

PORTARIA SMED Nº 027/2010

Altera disposições da Portaria SMED Nº 230/2009.


A Secretária Municipal de Educação, no exercício de suas atribuições legais, observadas as disposições da Lei Federal Nº 9394/96, suas normas complementares e considerando a necessidade de serem estabelecidos novos parâmetros para a elaboração do Calendário de Reposição em decorrência da greve, no período de 16 de março a 13 de abril de 2010,

RESOLVE:

Art.1º - Ficam alterados os incisos III,IV, VI e IX do Art.3º:

“Art. 3º...

(...)

III- Término do ano letivo: até 23 de dezembro;

IV – Término do ano escolar: até 23 de dezembro;

(...)

VI – Recessos escolares comuns: 4 de junho, 6 de setembro, 11, 13, 14 e 15 de outubro e 1º de novembro, podendo esses serem utilizados como dias letivos ou escolares;

(...)

IX – 10(dez) sábados letivos, no máximo.”


Art.2º - O Art. 4º passa a ter a seguinte redação:


“Art. 4º – Compete ao (a) Diretor(a) da Escola fazer cumprir as determinações desta Portaria e encaminhar o Calendário Escolar com a reposição dos dias não trabalhados à GAVFE, para conhecimento, análise e aprovação até o dia 17 de maio de 2010.”


Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


Belo Horizonte, 19 de abril de 2010


Macaé Maria Evaristo

Secretária Municipal de Educação

Fonte: http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1030816

Coletivo Fortalecer                                     
                                                                                             
                                                                                    PARA REFLETIRMOS SOBRE NOSSA GREVE!



Bem pertinente esta reflexão.
















Fonte: http://diariodoprofessor.blogspot.com/

20/04/2010

Reforma Agrária, uma bandeira de toda a sociedade e deveria ser ensinado nas escolas.


ARTIGO
Jornada Nacional da Reforma Agrária é de extrema importância para a maioria das pessoas, apesar do tratamento da mídia
  
A CUT é parceira histórica do MST e tem orgulho disso. A busca por um novo modelo agrário para o Brasil é luta mais que justa, digna. É também de interesse de todos os brasileiros e brasileiras, pois a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar são fatores de desenvolvimento nacional, de soberania, de inteligência estratégica frente a um modelo econômico exaurido, para rumar a uma nova sociedade.

É uma luta de combate à pobreza, claro, e para por fim a práticas que deveriam estar extintas há muito tempo no Brasil, como já aconteceu em países desenvolvidos, ainda que capitalistas. Terras improdutivas na mão de umas poucas famílias, muitas recorrendo ao emprego de trabalho escravo e outras tantas usurpando dinheiro e terras públicos, utilizando-se de grilagem ou de subsídios e incentivos fiscais para, em troca, não gerar emprego, não produzir alimentos para a sociedade, para não pagar tributos.

São razões suficientes para qualquer cidadão se sentir parte interessada na reforma agrária. Se todos ainda pudessem entrar em contato com assentamentos bem organizados nascidos da luta pela terra, o apoio popular seria ainda maior, seria imenso. Essa luta é por um país desenvolvido, antenado com o século 21, que gera riquezas e inclui seu povo, onde crianças são saudáveis e idosos têm dignidade. É a busca por um novo eixo para distribuir renda e ainda respeitar o meio ambiente.


A Jornada Nacional da Reforma Agrária que acontece agora em abril é, portanto, de extrema importância para a maioria das pessoas. Pena que os meios de comunicação insistam em tratar o movimento dos trabalhadores rurais sem terra como se fosse criminoso. A partir de generalizações e raciocínios fáceis, tentam vender a imagem de que existem outros caminhos para a reforma, como se houvesse por aí várias pequenas propriedade rurais à venda para quem quiser produzir e que, por isso, as ocupações seriam um jeito malandro, faceiro, de escapar daquele único destino que credenciaria as pessoas como “gente de bem”: trabalhar muito, guardar economias por anos e anos e, aí sim, ousar ter uma propriedade.

Dessa forma apelativa, tentam confundir as pessoas, incluindo especialmente as pessoas de bem. Mas os grandes meios de comunicação esquecem, de propósito, de contar um detalhe fundamental que, revelado, seguramente desfaz qualquer engano ou efeito ilusório: não há um conjunto de propriedades rurais à venda para pequenos agricultores, o que existem são imensos latifúndios, cercados de arame farpado e de jagunços armados, muitos sem nada produzir, sendo que deles foram desalojados de maneira criminosa, tempos atrás, muitos dos que hoje buscam a reforma agrária e aqueles que os antecederam nessa luta.

As ocupações são um instrumento justo porque, muitas vezes, o único. Por isso pressionamos governos para que abracem politicamente a luta e adotem instrumentos que façam a reforma agrária avançar concretamente. Nossos sindicatos, rurais ou urbanos, têm em suas pautas reivindicatórias as bandeiras da atualização dos índices de produtividade da terra – os índices atualmente aplicados referem-se à realidade produtiva agrícola que existia há mais de 30 anos -, pela aprovação da PEC do trabalho escravo – terra onde for flagrada escravidão, desaproprie-se para a reforma agrária – e da aprovação do limite de propriedade da terra.

Em diversos estados onde o movimento atua, a CUT ajuda como pode. No interior de São Paulo, por exemplo, recentemente lideranças nossas acompanharam de perto o drama de dirigentes do MST presos.

Nossos sindicatos de trabalhadores rurais, na Contag e na Fetraf, dedicam-se intensamente a também realizar ocupações e a buscar sem trégua a melhoria do apoio à agricultura familiar e à estrutura latifundiária, especialmente através de nossas mobilizações do Grito da Terra e da Jornada Nacional de Lutas da Agricultura Familiar. Incluímos aí propostas econômicas para viabilizar, dinamizar e profissionalizar a pequena produção, esta que é, segundo não apenas evidências mas também uma recente pesquisa do IBGE, a locomotiva da produção de alimentos para os brasileiros e a principal aliada do respeito à natureza e a proteção das matas. Essa pesquisa do IBGE, por sinal, traz dados que comprovam avanços e, por isso, nos estimulam no combate.

Por Artur Henrique*

18/04/2010

Como o Lacerda e o Aécio recebem os índios em nossa cidade. Inacreditável!


 http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/pataxo-e-impedido-de-vender-artesanato-na-feira-1.106458

Gente,
é muito difícil "engolir" o que aconteceu.(me refiro ao fim da greve dos professores).
Ainda está entalado em nossas gargantas aquela vontade de "botar a boca no mundo" e xingar esse governo que nos oprime e tenta calar a nossa voz.


Talvez por isso, hoje, dia 18 de abril, em plena Av Afonso Pena, tomei o partido dos Índios e enfrentei a tropa de choque da prefeitura para defendê-los. Tinha um tanto de gente olhando boquiabertos, a covardia praticada pelos funcionários do Lacerda e do Aécio Neves, sem no entanto fazerem nada. Apenas olhavam com ar de reprovação aquela cena deprimente: Um grupo de índios vindos do norte de Minas, com seu artesanato para tentar vender na cidade grande e sendo impiedosamente impedidos de fazê-lo.

Não eram bandidos nem ladrões. Apenas índios indefesos e inofensivos sendo cercados por policiais armados, em nome de uma prefeitura arrogante e autoritária.
Não deixaram que vendessem o seu produto. Isolaram-os num canto e impediram as pessoas de comprarem deles. Uma coisa horrível! Fiquei quase o tempo todo ao lado deles e defendi-os o quanto pude, sendo a todo instante ameaçada por aqueles policiais arrogantes que tentavam me intimidar. Se o povo não estivesse alí dando força, eu teria sido levada para a delegacia, com certeza.
Precisei sair antes do desfecho do caso.
Assim que vi a imprensa dando cobertura, saí e não fiquei sabendo o que aconteceu no final.
Estou colocando aqui no blog esse relato, para que fiquem sabendo o que anda acontecendo em nossa cidade e que a mídia nao divulga, dando ênfase. Os políticos que temos e que o povo colocou no poder,  não os representam.
 Usam desse poder para oprimir esse mesmo povo que os elegeu.

No dia do índio, que triste história tenho para contar para meus alunos, sobre a realidade dos índios no Brasil!

Porque nós professores e professoras não somos respeitadas? Porque somos professores e professoras de Pobres e nesse governo, pobre não tem vez!

 É assim que agem nas favelas, nas desocupações de imóveis improdutivos (ex: Ocupação Dandara) e em todos os lugares onde os pobres tentam se organizar! Não podemos ficar omissos! Temos que tomar partido, temos que ficar do lado dos mais fracos e denunciar sempre, os abusos cometidos por autoridades, sem autoridade moral para nos representar. Queremos justiça, não autoritarismo!

Alguns endereços para pesquisa:

http://violinoaprendiz.blogspot.com
http://aprendizarteatelie.blogspot.com
http://tecendo-historias.blogspot.com
http://mate-magica.blogspot.com
http://bem-bolado-projetos.blogspot.com
http://dedinhos-lambuzados.blogspot.com

17/04/2010

A greve que parte da mídia quer que não vejamos!

sexta-feira, 16 de abril de 2010




Momento da Greve dos educadores de Minas durante a assembléia de ontem. A foto foi tirada pela professora Alessandra, uma das 8 mil trabalhadoras/trabalhadores que lotaram o pátio da ALMG.

Infelizmente nem toda a mídia enxergou este grande movimento, que parou o trânsito de BH e recebeu o apoio de milhares de pessoas que viram a passeata e os atos públicos.

O pretenso "grande jornal dos mineiros", o jornal
Estado de Minas, por exemplo, nem citou o acontecimento. Tanto na capa do jornal, como no interior. Pobres dos leitores que dependerem deste jornal para se informarem. Já o jornal O Tempo pelo menos colocou uma grande foto da Assembléia na capa e tratou do assunto em matéria interna. Já o Hoje em Dia
tratou do assunto com pequena matéria interna. Rádios e jornais falaram pouquíssimo do assunto, a não ser criticar o que chamam de "tumulto" no trânsito, que a passeata teria provocado.

É essa gente que enche o peito para falar em
liberdade, em democracia, quando escondem um acontecimento tão importante quanto a paralisação de centenas de escolas em Minas e a triste realidade da Educação no estado. Mas, não adianta eles esconderem: nós estamos em greve, somos mais de 200 mil trabalhadores e em contato com milhares de pessoas diariamente. É gente demais pra eles esconderem debaixo do tapete! A greve continua! Gostem eles ou não!


Fonte: Blog do Euler  -    Coletivo Fortalecer

14/04/2010

A educação em BH não tem sindicato.

Me recuso a chamar de SINDICATO uma instituição que ao invés de unir o movimento, trabalha para a sua desunião.
Uma categoria dividida é uma categoria sem força. Saudades eu tenho da época em que Lula fazia parar o Brasil com sua demonstração de força, enfrentando ditadores, cadeia e tudo o que viesse pela frente para defender uma categoria. Não é à toa que ele chegou à presidência.
O que temos hoje? Uma caricatura de sindicato. Não estou nem querendo tanto, não precisa ser um Lula, mas pelo menos, uma diretoria que pudesse ter um pouco de dignidade e não "borrar" de medo de um prefeito de merda, que não entende nada de poder público.
O que aconteceu foi isso, se não foi coisa pior (estou me referindo a "negociatas" por debaixo dos panos) que a gente nem fica sabendo. Tudo é possível, nesse mundo de corruptos. Realmente, como disse uma colega:  "Muito estranho que o Lacerda tenha afirmado que a greve iria acabar nesta semana, como se já soubesse de alguma coisa...
Agora, lendo o jornal O TEMPO, (leiam abaixo) uma declaração dizendo que o movimento estava fraco. Fraco o Scambau! O que havia de fato, era uma vontade enorme de continuarem a greve e uma Assembléia lotada!


 

12/04/2010

Game Over para os professores!


Fim de jogo!

Realmente, somos o que pensamos! Se vc não acredita que vale, vc não vale. Infelizmente, ficou provado que temos a educação que merecemos. Os próprios professores não acreditam no seu valor. Por isso vai continuar aquela velha história: O patrão finge que paga e o empregado finge que trabalha. É claro que não vale para todo mundo. Tem muito professor sério e que, pelo menos tenta fazer um bom trabalho. Porém, tem aqueles que não tem criatividade e que "pensam pequeno". Esses, com certeza, estão achando que são muito bem pagos pelo trabalho que realizam, já que não realizam nada...
Para esses, o aumento de 4,11% concedido pela prefeitura está ótimo!

Ficou provado também, que nosso sindicato na realidade, não nos representa, pois partiu da diretoria, a decisão de terminar com a greve. Consideraram uma vitória a esmola que o prefeito nos deu; Consideraram uma vitória o fato de não cortarem nossos salários. Agora pergunto:
- Que vitória é essa?!  Foi para isto que paralisamos nossas atividades por mais de 20 dias? Foi para isto que causamos todo esse transtorno nas ruas e avenidas da cidade, gastando nossas vozes, nossas pernas e braços, nossa energia? Causamos um enorme transtorno em toda a sociedade, principalmente, para as mães e pais que tem crianças em idade escolar. Tudo isso, para conseguir 4.11% a mais em nossos míseros salários.(dividido em 2 vezes) há, há, há! Nem é pra rir, mas a gente ri assim msmo. De desespero!

Fazer greve é desgastante, é estressante e muito difícil! Carregamos nas costas o peso da responsabilidade de uma sociedade desinformada, que nos culpa por seus filhos estarem sem escola.
Depois desse fiasco, quem é que se arriscará a entrar novamente, numa maratona dessas? E se entrarmos, nossos patrões irão rir às nossas custas, já sabendo antecipadamente, o resultado.
Isso é desestimulante, é desanimador! Confesso que estou com um gosto amargo na boca. Um gosto de derrota.

Proponho uma tomada de decisão por parte da Educação Infantil e de quem quiser nos apoiar, para formarmos uma espécie de Assossiação da Educação Infantil e reivindicar nossos direitos. Temos muito o que reivindicar. Nossa categoria está com a auto estima baixa e isoladas na luta para conseguir conquistar melhores condições de trabalho e melhores salários. Precisamos nos valorizar, para sermos respeitadas como parte do sistema de educação, senão seremos consideradas apenas cuidadoras, como quer a prefeitura. Isto não é bom  para nós, nem para as crianças, é claro!
I

10/04/2010

Tragédia no Rio. Omissão do poder público.

Nota de esclarecimento
                                                                                                            
Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público.  A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas.  As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.

Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade.
Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora.
Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.
 
Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói
Associação de Moradores do Morro do Estado
Associação de Moradores do Morro da Chácara
 8de abril de 2010 às 12:50

“A mídia critica nossas ocupações, mas faz vista grossa às terras griladas pela Cutrale e Daniel Dantas
por Conceição Lemes



Não deixem de ler o CONVERSA AFIADA   
 PAULO HENRIQUE AMORIM

TODO NOSSO APOIO AO MST!

Olá pessoal,
O tema deste mês de nossa plenária é a "Questão da terra urbana e rural". Tema que mostra sua atualidade a partir da tragédia do Rio de Janeiro. E, que nos remete as lutas dos movimentos em BH que fazem ocupação das terras, exigindo uma reforma urbana,  conseguindo vitórias importantes, como é a ocupação Dandara, que comemora neste sábado, 1 ano da ocupação. E, o MST tem sido um símbolo na luta pela reforma agrária e por um projeto popular para a sociedade.

Sabemos que, como diz Joao Pedro Stédile, a diferença entre o Governo Lula e FHC, é que no governo atual tem mais diálogo. Porém, "Infelizmente, em ambos os governos, não houve desconcentração da propriedade da terra, o que é fundamental. A reforma agrária é uma política governamental, executada pelo Estado em nome da sociedade, que visa desapropriar grandes propriedades de terra que não cumprem a função social. É uma bandeira republicana, que se insere nos direitos democráticos. Para isso, procura democratizar o acesso à terra e desconcentrar a propriedade fundiária. Dentro desse conceito, durante os governos FHC e Lula, os latifundiários aumentaram o controle das terras.

Está em curso um movimento de contra-reforma agrária, realizado pela lógica do capital de empresas transnacionais e do mercado financeiro. De acordo com o censo de 2006, 15 mil fazendeiros com mais de 2 mil hectares controlavam nada menos que 98 milhões de hectares. Também houve uma maior desnacionalização das terras, com a ofensiva do capital estrangeiro. Somente no setor sucroalcooleiro, em apenas três anos, o capital estrangeiro se apropriou de 27% de todo setor ,segundo o jornal Valor Econômico.
Apesar disso, reitero as diferenças. O governo FHC  era o legítimo representante da aliança entre uma parcela da burguesia brasileira subordinada aos interesses do capital internacional e financeiro.  Já o governo Lula representa um outro tipo de alianças.  É um governo de conciliação de classes, que juntou dentro dele setores da burguesia brasileira e setores da classe trabalhadora. E por isso é um governo mais progressista do que ogoverno FHC. Assinar a portaria que revisa os índices de produtividade e investir mais 460 milhões para as desapropriações de latifúndios, além de demandas para resolver problemas nos estados. Infelizmente, não houve ainda atualização da portaria dos índices de produtividade nem aporte de recursos para reforma agrária."

Queremos também esclarecer que, no mes de maio vamos continuar esta discussão, trazendo o tema: Capitalismo e Liberdade, onde pretendemos continuar a discussão sobre a terra, e discutir a lógica do trabalho no capitalismo, a identidade, a questão racial. Por isto, trouxemos o tema sobre os quilombolas para a plenária de maio, mesmo sabendo que hoje um grupo para ser considerado quilombola tem de se auto declarar. E, o mais complicado é como regularizar e titular as terras que os quilombolas estão exigindo como direito. Durante o governo Lula, apenas 7 terras quilombolas foram tituladas, apesar de ter sido feita a identificação de milhares (!) de grupos quilombolas peloBrasil!

Esperamos por todos vocês para aprofundarmos e tirarmos uma posiçao sobre esta questão fundamental para contruirmos um novo projeto de sociedade.

Plenária sobre a Questao da Terra Urbana e Rural

Expositores: MST:  Vanderlei Martini; Ocupaçoes Em BH:  Joviano Mayer; Povos indigenas:  um representante dos Xacriaba.

Segunda feira, dia 12, as 18,30h, no Centro Cultural da UFMG.

Dirlene Marques

08/04/2010

Os dez mandamentos do mundo moderno.


Por Ladislau Dowbor, prof. da PUc-SP- carta

Eis o artigo.
Como sociedade, desejamos não somente sobreviver, mas viver com qualidade de vida, e porque não, com felicidade. E isto implica elencarmos de forma ordenada os resultados mínimos a serem atingidos, com os processos decisórios correspondentes. Os Mandamentos abaixo elencados têm um denominador comum: todos já foram experimentados e estão sendo aplicados em diversas regiões do mundo, setores ou instâncias de atividade. São iniciativas que deram certo, e cuja generalização, com as devidas adaptações e flexibilidade em função da diversidade planetária, é hoje viável. Não temos a ilusão relativamente à distância entre a realidade política de hoje e as medidas sistematizadas abaixo. Mas pareceu-nos essencial, de toda forma, elencar de forma organizada as medidas necessárias, pois ter um norte mais claro ajuda na construção de uma outra governança planetária. Não estão ordenadas por ordem de importância, pois a maioria tem implicações simultâneas e dimensões interativas. Mas todos os mandamentos deverão ser obedecidos, pois a ira dos elementos nos atingirá a todos, sem precisar esperar a outra vida.

Considerando que a obediência à versão original dos Dez Mandamentos foi apenas aleatória, desta vez o Autor teve a prudência de acrescentar a cada Mandamento uma nota de explicação, destinada em particular aos impenitentes.

I – Não comprarás os Representantes do Povo
Resgatar a dimensão pública do Estado: Como podemos ter mecanismos reguladores que funcionem se é o dinheiro das corporações a regular que elege os reguladores? Se as agências que avaliam risco são pagas por quem cria o risco? Se é aceitável que os responsáveis de um banco central venham das empresas que precisam ser reguladas, e voltem para nelas encontrar emprego?

II – Não Farás Contas erradas
As contas têm de refletir os objetivos que visamos. O PIB indica a intensidade do uso do aparelho produtivo, mas não nos indica a utilidade do que se produz, para quem, e com que custos para o estoque de bens naturais de que o planeta dispõe. Conta como aumento do PIB um desastre ambiental, o aumento de doenças, o cerceamento de acesso a bens livres. O IDH já foi um imenso avanço, mas temos de evoluir para uma contabilidade integrada dos resultados efetivos dos nossos esforços, e particularmente da alocação de recursos financeiros, em função de um desenvolvimento que não seja apenas economicamente viável, mas também socialmente justo e ambientalmente sustentável. As metodologias existem, aplicadas parcialmente em diversos países, setores ou pesquisas.

III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria
Algumas coisas não podem faltar a ninguém. A pobreza crítica é o drama maior, tanto pelo sofrimento que causa em si, como pela articulação com os dramas ambientais, o não acesso ao conhecimento, a deformação do perfil de produção que se desinteressa das necessidades dos que não têm capacidade aquisitiva. A ONU calcula que custaria 300 bilhões de dólares (no valor do ano 2000) tirar da miséria um bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia. São custos ridículos quando se considera os trilhões transferidos para grupos econômicos financeiros no quadro da última crise financeira. O benefício ético é imenso, pois é inaceitável morrerem de causas ridículas 10 milhões de crianças por ano.
IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu Pão

Universalizar a garantia do emprego é viável. Toda pessoa que queira ganhar o pão da sua família deve poder ter acesso ao trabalho. Num planeta onde há um mundo de coisas a fazer, inclusive para resgatar o meio ambiente, é absurdo o número de pessoas sem acesso a formas organizadas de produzir e gerar renda. Temos os recursos e os conhecimentos técnicos e organizacionais para assegurar, em cada vila ou cidade, acesso a um trabalho decente e socialmente útil. As experiências de Maharashtra na Índia demonstraram a sua viabilidade, como o mostram as numerosas experiências brasileiras, sem falar no New Deal da crise dos anos 1930. São opções onde todos ganham: o município melhora o saneamento básico, a moradia, a manutenção urbana, a policultura alimentar. As famílias passam a poder viver decentemente, e a sociedade passa a ser melhor estruturada e menos tensionada. Os gastos com seguro-desemprego se reduzem. No caso indiano, cada vila ou cidade é obrigada a ter um cadastro de iniciativas intensivas em mão de obra.

V – Não Trabalharás Mais de Quarenta Horas
 
Podemos trabalhar menos, e trabalharemos todos, com tempo para fazermos mais coisas interessantes na vida. A sub-utilização da força de trabalho é um problema planetário, ainda que desigual na sua gravidade. No Brasil, conforme vimos, com 100 milhões de pessoas na PEA, temos 31 milhões formalmente empregadas no setor privado, e 9 milhões de empregados públicos. A conta não fecha. O setor informal situa-se na ordem de 50% da PEA. Uma imensa parte da nação “se vira” para sobreviver. No lado dos empregos de ponta, as pessoas não vivem por excesso de carga de trabalho. Não se trata aqui de uma exigência de luxo: são incontáveis os suicídios nas empresas onde a corrida pela eficiência se tornou simplesmente desumana. O stress profissional está se tornando uma doença planetária, e a questão da qualidade de vida no trabalho passa a ocupar um espaço central. A redistribuição social da carga de trabalho torna-se hoje uma necessidade. As resistências são compreensíveis, mas a realidade é que com os avanços da tecnologia os processos produtivos tornam-se cada vez menos intensivos em mão de obra, e reduzir a jornada é uma questão de tempo. Não podemos continuar a basear o nosso desenvolvimento em ilhas tecnológicas ultramodernas enquanto se gera uma massa de excluídos, inclusive porque se trata de equilibrar a remuneração e, consequentemente, a demanda. A redução da jornada não reduzirá o bem estar ou a riqueza da população, e sim a deslocará para novos setores mais centrados no uso do tempo livre, com mais atividades de cultura e lazer. Não precisamos necessariamente de mais carros e de mais bonecas Barbie, precisamos sim de mais qualidade de vida.

VI – Não Viverás para o Dinheiro

A mudança de comportamento, de estilo de vida, não constitui um sacrifício, e sim um resgate do bom senso. Neste planeta de 7 bilhões de habitantes, com um aumento anual da ordem de 75 milhões, toda política envolve também uma mudança de comportamento individual e da cultura do consumo. O respeito às normas ambientais, a moderação do consumo, o cuidado no endividamento, o uso inteligente dos meios de transporte, a generalização da reciclagem, a redução do desperdício – há um conjunto de formas de organização do nosso cotidiano que passa por uma mudança de valores e de atitudes frente aos desafios econômicos, sociais e ambientais.

VII – Não Ganharás Dinheiro com o Dinheiro dos Outros
 
Racionalizar os sistemas de intermediação financeira é viável. A alocação final dos recursos financeiros deixou de ser organizada em função dos usos finais de estímulo e orientação de atividades econômicas e sociais, para obedecer às finalidades dos próprios intermediários financeiros. A atividade de crédito é sempre uma atividade pública, seja no quadro das instituições públicas, seja no quadro dos bancos privados que trabalham com dinheiro do público, e que para tanto precisam de uma carta-patente que os autorize a ganhar dinheiro com dinheiro dos outros. A recente crise financeira de 2008 demonstrou com clareza o caos que gera a ausência de mecanismos confiáveis de regulação no setor. Nas últimas duas décadas, temos saltado de bolha em bolha, de crise em crise, sem que a relação de forças permita a reformulação do sistema de regulação em função da produtividade sistêmica dos recursos. Enquanto não se gera uma relação de forças mais favorável, precisamos batalhar os sistemas nacionais de regulação financeira. O dinheiro não é mais produtivo onde rende mais para o intermediário: devemos buscar a produtividade sistêmica de um recurso que é público.
A Coréia do Sul abriu recentemente um financiamento de 36 bilhões de dólares para financiar transporte coletivo e alternativas energéticas, gerando com isto 960 mil empregos. O impacto positivo é ambiental pela redução de emissões, é anti-cíclico pela dinamização da demanda, é social pela redução do desemprego e pela renda gerada, é tecnológico pelas inovações que gera nos processos produtivos mais limpos. Tem inclusive um impacto raramente considerado, que é a redução do tempo vida que as pessoas desperdiçam no transporte. Trata-se aqui, evidentemente, de financiamento público, pois os bancos comerciais não teriam esta preocupação, nem esta visão sistêmica

VIII – Não Tributarás Boas Iniciativas

A filosofia do imposto, de quem se cobra, e a quem se aloca, precisa ser revista. Uma política tributária equilibrada na cobrança, e reorientada na aplicação dos recursos, constitui um dos instrumentos fundamentais de que dispomos, sobretudo porque pode ser promovida por mecanismos democráticos. O eixo central não está na redução dos impostos, e sim na cobrança socialmente mais justa e na alocação mais produtiva em termos sociais e ambientais. A taxação das transações especulativas (nacionais ou internacionais) deverá gerar fundos para financiar uma série de políticas essenciais para o reequilíbrio social e ambiental. O imposto sobre grandes fortunas é hoje essencial para reduzir o poder político das dinastias econômicas (10% das famílias do planeta é dono de 90% do patrimônio familiar acumulado no planeta). O imposto sobre a herança é fundamental para dar chances a partilhas mais equilibradas para as sucessivas gerações. O imposto sobre a renda deve adquirir mais peso relativamente aos impostos indiretos, com alíquotas que permitam efetivamente redistribuir a renda. É importante lembrar que as grandes fortunas do planeta em geral estão vinculadas não a um acréscimo de capacidades produtivas do planeta, e sim à aquisição maior de empresas por um só grupo, gerando uma pirâmide cada vez mais instável e menos governável de propriedades cruzadas, impérios onde a grande luta é pelo controle do poder financeiro, político e midiático, e a apropriação de recursos naturais.
O sistema tributário tem de ser reformulado no sentido anti-cíclico, privilegiando atividades produtivas e penalizando as especulativas; no sentido do maior equilíbrio social ao ser fortemente progressivo; e no sentido de proteção ambiental ao taxar emissões tóxicas ou geradoras de mudança climática, bem como o uso de recursos naturais não renováveis (2).
O poder redistributivo do Estado é grande, tanto pelas políticas que executa – por exemplo as políticas de saúde, lazer, saneamento e outras infra-estruturas sociais que melhoram o nível de consumo coletivo – como pelas que pode fomentar, como opções energéticas, inclusão digital e assim por diante. Fundamental também é a política redistributiva que envolve política salarial, de previdência, de crédito, de preços, de emprego.
A forte presença das corporações junto ao poder político constitui um dos entraves principais ao equilíbrio na alocação de recursos. O essencial é assegurar que todas as propostas de alocação de recursos sejam analisadas pelo triplo enfoque econômico, social e ambiental. No caso brasileiro, constatou-se com as recentes políticas sociais (“Bolsa-Família”, políticas de previdência etc.) que volumes relativamente limitados de recursos, quando chegam à “base da pirâmide”, são incomparavelmente mais produtivos, tanto em termos de redução de situações críticas e consequente aumento de qualidade de vida, como pela dinamização de atividades econômicas induzidas pela demanda local. A democratização aqui é fundamental. A apropriação dos mecanismos decisórios sobre a alocação de recursos públicos está no centro dos processos de corrupção, envolvendo as grandes bancadas corporativas, por sua vez ancoradas no financiamento privado das campanhas.

IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento

Travar o acesso ao conhecimento e às tecnologias sustentáveis não faz o mínimo sentido. A participação efetiva das populações nos processos de desenvolvimento sustentável envolve um denso sistema de acesso público e gratuito à informação necessária. A conectividade planetária que as novas tecnologias permitem constitui uma ampla via de acesso direto. O custo-benefício da inclusão digital generalizada é simplesmente imbatível, pois é um programa que desonera as instâncias administrativas superiores, na medida em que as comunidades com acesso à informação se tornam sujeitos do seu próprio desenvolvimento. A rapidez da apropriação deste tipo de tecnologia até nas regiões mais pobres se constata na propagação do celular, das lan houses mais modestas. O impacto produtivo é imenso para os pequenos produtores que passam a ter acesso direto a diversos mercados tanto de insumos como de venda, escapando aos diversos sistemas de atravessadores comerciais e financeiros. A inclusão digital generalizada é um destravador potente do conjunto do processo de mudança que hoje se torna indispensável.

X – Não Controlarás a Palavra do Próximo

Democratizar a comunicação tornou-se essencial. A comunicação é uma das áreas que mais explodiu em termos de peso relativo nas transformações da sociedade. Estamos em permanência cercados de mensagens. As nossas crianças passam horas submetidas à publicidade ostensiva ou disfarçada. A indústria da comunicação, com sua fantástica concentração internacional e nacional - e a sua crescente interação entre os dois níveis - gerou uma máquina de fabricar estilos de vida, um consumismo obsessivo que reforça o elitismo, as desigualdades, o desperdício de recursos como símbolo de sucesso. O sistema circular permite que os custos sejam embutidos nos preços dos produtos que nos incitam a comprar, e ficamos envoltos em um cacarejo permanente de mensagens idiotas pagas do nosso bolso. Mais recentemente, a corporação utiliza este caminho para falar bem de si, para se apresentar como sustentável e, de forma mais ampla, como boa pessoa. O espectro eletromagnético em que estas mensagens navegam é público, e o acesso a uma informação inteligente e gratuita para todo o planeta, é simplesmente viável. Expandindo gradualmente as inúmeras formas alternativas de mídia que surgem por toda parte, há como introduzir uma cultura nova, outras visões de mundo, cultura diversificada e não pasteurizada, pluralismo em vez de fundamentalismos religiosos ou comerciais.
O fato que mais inspira esperança é a multiplicação impressionante de iniciativas nos planos da tecnologia, dos sistemas de gestão local, do uso da internet para democratizar o conhecimento, da descoberta de novas formas de produção menos agressivas, de formas mais equilibradas de acesso aos recursos. O Brasil neste plano tem mostrado que começar a construir uma vida mais digna para o “andar de baixo”, para os dois terços de excluídos, não gera tragédias para os ricos. Inclusive, numa sociedade mais equilibrada, todos passarão a viver melhor. Tolerar um mundo onde um bilhão de pessoas passam fome, onde 10 milhões de crianças morrem anualmente de causas ridículas, e onde se dilapidam os recursos naturais das próximas gerações, em proveito de fortunas irresponsáveis, já não é possível.
www.criseoportunidade.wordpress.com.

04/04/2010

LEITURA OBRIGATÓRIA!

R A C I S M O  E  S O C I E D A D E - Carlos Moore

Novas bases epistemológicas para entender o racismo
(Nandyala Livraria Editora)
nandyala@nandyalalivros.com.br -(31)3281 5894  - Av.Contorno 6000 lj/01 - SAVASSI

Muita gente não imagina o que há por trás do racismo. Chegam a pensar que é fato superado e que ações afirmativas nem sejam necessárias.
O fato é que, Racismo é uma realidade e está impregnado em nossa sociedade e em nossas mentes, devido a ter sido, ao longo dos séculos, sistematizado, idealizado e introjetado no modo de pensar das pessoas, inclusive dos próprios estigmatizados. É preciso e urgente que sejam realizados projetos educacionais até mesmo na  educação infantil, com o objetivo de desconstruir algo tão intencionalmente construido, durante tanto tempo.  O racismo e o preconceito estão  presentes em cada canto desse planeta e  permeia nossa sociedade, em pleno século XXI! Banalizar o preconceito não resolve. É necessário entender, para poder sentir a necessidade de mudar! Mudar o pré estabelecido.

Entendendo o processo:

 Sobre a questão sociopolítica de Cuba:

"Não confundir alhos
com bugalhos

ou

"Dissidentes Negros no Exílio"
com "lágrimas de crocodilo"!!

Essa é uma das questões que tenho tratado sempre com meu mestre Carlos Moore: nem todos os cubanos exilados o são pelos mesmos motivos ou pertenciam a mesma "classe social".

Grande parte desses dissidentes pertenceram as elites da llha e nunca tiveram o menor comprometimento com a luta geral de todos os oprimidos pobres ou batalhas específicas como o conflito racial por exemplo. Vamos chamar, aqui, esses cubanos exilados que não nos inspiram a mínima solidariedade de "cubanos de Miame".

Não é com esses que estamos, pois não é contra os avanços sociais reais da Revolução que nos rebelamos.

Eu, de minha parte, tenho me solidarizado - por identificação direta - com aqueles cubanos que estão exilados dentro ou fora de Cuba pelo mesmo motivo que sou um exilado dentro do Brasil: o racismo institucional!

Nelson Maca
Condenado da Terra


ENTREVISTA COM CARLOS MOORE 


Carlos Moore nasceu e cresceu em Cuba. Doutor em Ciências Humanas e Doutor em Etnologia da Universidade de Paris- na França. É atualmente Chefe de Pesquisa (Sênior Research Fellow) na Escola para Estudos de Pós Graduação e Pesquisa da University of the West Indies (UWI), Kingston, Jamaica. Foi consultor pessoal para assuntos latino-americanos do Secretário Geral da Organização da Unidade Africana (atualmente União Africana), Dr. Edem Kodjo, de 1982 a 1983, e consultor pessoal do Secretario Geral da Organização da Comunidade do Caribe (CARICOM), Dr. Edwin Carrington, de 1966 a 2000. Foi assistente pessoal do professor Cheikh Anta Diop, diretor do Laboratório de Radiocarbono do Instituto Fundamental da África Negra, de 1975 a 1980, em Dakar, Senegal.


(Para ler a entrevista na íntegra: )
http://www.overmundo.com.br/overblog/entrevista-carlos-moore-palavras-essenciais (em português)

http://gramaticadaira.blogspot.com/2009/11/entrevista-com-carlos-moore.html   ( em espanhol)