29/05/2010

DENÚNCIA! Negros (e brancos tambem) ainda são vítimas de escravidão no Brasil.

,
 Este post é uma singela homenagem a Ali Kamel, o editor máximo do jornalismo da Globo,




De cada 4 trabalhadores libertados no país, 3 são pretos ou pardos, diz estudo de economista da UFRJ
ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO
Passados 122 anos desde a Lei Áurea, 3 em cada 4 trabalhadores libertados de situações análogas à escravidão hoje são pretos ou pardos.
 
É o que mostra um estudo do economista Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, feito a partir do cadastro de beneficiados pelo Bolsa Família incluídos no programa após ações de fiscalização que flagraram trabalhadores em situações que, para a ONU, são consideradas formas contemporâneas de escravidão.
 
São pessoas trabalhando em situações degradantes, com jornada exaustiva, dívidas com o empregador -que o impedem de largar o posto- e correndo riscos de serem mortas.
 
Paixão, que publica anualmente um Relatório de Desigualdades Raciais (ed. Garamond), diz que foi a primeira vez em que conseguiu investigar a cor ou raça desses trabalhadores, graças à inclusão do grupo no Bolsa Família.
 
Os autodeclarados pretos e pardos -que Paixão soma em seu estudo, classificando como negros- representavam 73% desse grupo, apesar de serem 51% da população total do Brasil. 
Tal como nas pesquisas do IBGE, é o próprio entrevistado que, a partir de cinco opções (branco, preto, pardo, amarelo ou indígena) define sua cor.
 
Para o economista, “a cor do escravo de ontem se reproduz nos dias de hoje. Os negros e índios, escravos do passado, continuam sendo alvo de situações em que são obrigados a trabalhar sem direito ao próprio salário. É como se a escravidão se mantivesse como memória”.
 
Pretos e pardos são maioria entre a população mais pobre. Segundo o IBGE, entre os brasileiros que se encontravam entre os 10% mais pobres, 74% se diziam pretos ou pardos.
 
Para Paixão, ainda que hoje a cor não seja o único fator a determinar que um trabalhador esteja numa condição análoga à escravidão, o dado sugere que ser preto ou pardo eleva consideravalmente a probabilidade.

Em tempo: em entrevista à Record News, nesta última terça-feira, a professora Flávia Piovesan, especialista em direitos humanos, contou que estudo do professor Paixão mostra que no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU), o Brasil está em 70º. lugar. Se o Brasil fosse só de brancos, o IDH pularia para o 30º. lugar. Se fosse só de negros, cairia para 104º. lugar. Não, nós não somos racistas.

A propósito, também como singela homenagem a Kamel, clique aqui para ler o post sobre o artigo de Maria Rita Kehl, no Estadão, em que ela associa a decisão do Supremo sobre a Anistia ao assassinato sob tortura de um motoboy, num quartel da PM de Serra, em SP.

O Brasil dos brancos é rico. Dos negros é muito, muito pobre

    Publicado em 19/05/2010

Prof Paixão:
quando o Brasil terá os índices do Brasil só dos brancos ?




O programa Entrevista Record Atualidade que a Record News exibiu ontem mostrou uma entrevista com o professor Marcelo Paixão, do Instituto de Economia da UFRJ. Ele mostrou alguns dados que deveriam dar muito orgulho aos brasileiros (da elite):
Os negros brasileiros vivem seis anos menos que os brancos.
O número de analfabetos negros é o dobro do número de brancos.
A renda dos negros é a metade da renda dos brancos.
Os negros ficam dois anos a menos na escola que os brancos.
Se desmontarmos os números do IDH, índice do desenvolvimento humano, da ONU, veremos que se o Brasil fosse só dos brancos (O SONHO DA ELITE BRASILEIRA …) ficaria na 40a. posição do IDH.
O Brasil está na 70a.
Mas, se fosse só de negros, seria um país pobre africano e ficaria na 104a. posição.
Não, nada disso, nós não somos racistas.
Tanto assim, demonstra o professor Paixão, que entre 2003 e 2009 foram libertados 40 mil brasileiros.
Isso mesmo, amigo navegante, “libertados”, ou seja, abandonaram a posição de escravos, porque viviam em fazendas sob o regime servil: não recebiam remuneração para poder pagar dívidas impagáveis.
Desses 40 mil escravos, 73,5% eram negros.
Ora direis, mas o Brasil é um país negro.
Sim, 50,5% da população é negra.
Mas, dos escravos, 73,5% são negros.
Não, amigo navegante, o professor Paixão exagera.
Não,  não somos um país racista.
A última coisa de que o Brasil precisa é de ações afirmativas, como, por exemplo, cotas para negros nas universidades.
Isso é recurso de país pobre, subdesenvolvido, como os Estados Unidos.
E viva a democracia racial do Brasil !
Viva !



Em tempo: para demonstrar que nós não somos racistas, recomendamos a leitura dos posts (EUA e Brasil se unem para combater o racismo. Ué, mas nós somos racistas ?,   Chuíça (*): PMs de Serra espancam motoboy até a morte na frente da mãe e Polícia de Serra é racista e quis matar motoboy. Por que ele não criou uma Sec. de Segurança em SP? ) que tratam da morte do motoboy negro Eduardo, dentro de um quartel da PM de SP, e da transformação em réus, por crime racismo, dos PMS de São Paulo que mataram Alexandre, um motoboy negro.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim

27/05/2010

Oficina de Extensão sobre linguagem, discurso e relação étnico racial do Programa Ações Afirmativas na UFMG

Programa Ações Afirmativas na UFMG
Faculdade de Educação - FaE /UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha
Belo Horizonte/MG CEP: 31.210-901
Tel.:  (31) 3409-6188  (31) 3409-6188
Horário de atendimento: segunda a sexta de 14 às 18 horas
Email: acoesafirmativas@yahoo.com.br

26/05/2010

Uma aula de Resistência e Luta. Greve da educação no Estado.

-  Eram duas horas da tarde desse 18 de Maio e a praça ainda estava vazia, chegava um ali outro aqui e nos olhos de quem era pontual com o horário de início de mais uma assembléia da Greve dos educadores de Minas um misto de ansiedade e angústia se esboçava nos olhares.
  A tensão era evidente, pois chegávamos a 42 dias de greve e o Governo resolverá endurecer de vez e lançar talvez a última cartada. Todos os jornais anunciavam que a Greve iria acabar e que o sindicato iria aceitar o acordo do Governo. Muito boato, muito zum, zum, zum e de certo havia apenas a informação que no dia seguinte a ordem de demitir todos(as) os contratados e abrir processo administrativo contra os efetivos seria cumprido a risca.

 Mas eis que chega um bumbo, entoando uma nota só com um cordão de educadores agitando-se em zigue e zague chamando a atenção da polícia e lá mais adiante chega um ônibus e dele dessem dezenas de mulheres com os rostos marcados pelo tempo, de semblante altivo e passo firme e não demora muito a praça antes vazia, vai se enchendo de graça, de vida, de gente trabalhadora, de força e emoção...

  Quarenta e dois dias de luta, de resistência, de enfrentamento e de muita pressão por parte do governo.
  Como não resolveu a mentira e a calúnia, veiculadas na imprensa pusilânime e vendida, como se não bastasse os pseudo- projetos de capacho-mor do Governo, que se lançam contra os grevistas,  camuflados de representantes de pais de alunos, que só aparecem para falar mal dos educadores e serem contra a Greve, se não bastasse a repressão policial, as infiltrações e perseguições, se não bastasse o descaso e a ingratidão dos fura greves, a letargia de alguns e a omissão de outros, agora veio o Sr. Governador ter uma recaída e achar que é Ditador, impondo a categoria o castigo da demissão caso não cessasse o movimento?!
-Deixa estar!
  Foi o que uma auxiliar de serviços gerais repetia a cada acusação feita ao governo e seus comparsas.

  Deixa estar... Pois será que ele se esqueceu que essa mesma categoria dobrou o autoritarismo da Ditadura Militar em 79 e contra balas e canhões nós tínhamos apenas a indignação ea coragem e vencemos!

  Deixa estar... Pois será que o Governo pensa que é tratando educadores como se fossem criminosos, fora da lei, com chibata e ameaças é que iremos recuar e como cordeirinhos voltar para as escolas, de cabeça baixa e ainda mais humilhados do que já somos?
Pois quem pratica crime contra a educação e está fora da lei é o próprio governador que endividou a máquina pública, não cumpre com a leido Piso Salarial em Minas, engana a população com as maquiagens feitas nas escolas, além de praticar falsidade ideológica quando diz que negocia e investe na educação!
 
Deixa estar... Pois não deu outra, em menos de uma hora toda a praça estava lotada de vida e dignidade e sem vacilar nossa categoria deu uma aula para o Brasil de como resistir e lutar pela respeito a quem educa e só tem o conhecimento e a palavra como armas contra tanta opressão, safadeza e exploração desferida sobre os trabalhadores(as).
   Se vai demitir, então que demita! Gritava um trabalhador.
Se vai cortar, então que corte logo, pois meu salário não enche meu armário! Gritava outro.
  E assim de protesto em protesto, de intervenção em intervenção, lado a lado, a multidão foi se aglomerando e no fim das falações o golpe final sobre aqueles que com mentiras e pressões veiculadas na imprensa apostavam fichas no fim da Greve.
 Quinze mil punhos cerrados na praça e um longo e estrondante grito de GREVE, GREVE, GREVE, foi a resposta da categoria para todo o mundo ouvir!
Braços cruzados escolas paradas é o resultado da falência do Governo Aécio Neves/ Anastásia (PSDB) que jogou no fundo do posso a educação pública de Minas afetando mais de 500 mil alunos em todo o Estado.
  Em Minas ainda se respira liberdade, apesar dos pesados pesares... Ainda se mantém a esperança, apesar do ódio e do medo que foram propagados... Ainda a vida e dignidade, apesar de tentarem nos encarcerar e nos matar com tanta indiferença e hipocrisia.
 
 Estão tentando acabar com o nosso movimento de todas as formas, fazer o que fizeram com nossos companheiros de São Paulo e nos dividir como aconteceu com os companheiros de Belo Horizonte. Mas a GREVE segue forte e quem está na luta segue unido e convencido cada vez mais de quem já não temos mais nada a perder a não ser as correntes da miséria que nos prendeu durante anos aoostracismo e a senzala ao qual se transformou a educação sob a tutela doGovernador encantado e maquiado, que um dia sonhou ser presidente do Brasil e aplicar seu choque de indigestão sobre o restante da nação.

Uma nova página da História da Luta dos trabalhadores (as) está sendo construída com sangue, suor e lágrimas nas ruas desse Estado a fora. Aqueles que ainda insistem em duvidar do poder da classe trabalhadora, da sua disposição e principalmente da sua força e unidade, que vá para as ruas e praças onde estamos dando uma aula de cidadania e luta, para aprender que não se deve subjugar e subestimar uma categoria radicalizada que já não tem mais nada a perder eque quanto mais o governo bate, mais unido, determinado e forte fica o nossomovimento.
 
 Viva a luta dos trabalhadores (as) em educação de Minas.
 Viva nossa vitoriosa GREVE.
 
  Fábio Bezerra.
  (Trabalhador em educação e membro da INTERSINDICAL)

19/05/2010

Professores decidem manter a greve na rede estadual de ensino e fazem passeata no centro


18/05/2010 16h52
ANNA FLÁVIA NUNES        
anna@otempo.com.br

Sem aulas há mais de um mês, os alunos da rede estadual vão continuar em casa. A decisão de manter a greve foi tomada na tarde desta terça-feira (18) pelos professores, que se reuniram às 14h na Praça da Assembleia, na região Centro-Sul da capital. Depois de decidirem os rumos do movimento, eles seguem em passeata pelo centro da cidade, o que complica o trânsito em toda a região. Os professores se concentrarão nas escadarias da Igreja São José.



Uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira (25). A categoria está em greve desde o dia 8 de abril. Uma decisão da Justiça, no último dia 4, considerou a greve ilegal. Durante a assembleia desta terça, a categoria avaliou as propostas feitas pelo governo em reunião realizada no dia 12 de maio. Na ocasião, os representantes dos professores deixaram o encontro com a promessa da secretária de Planejamento de que será feito um estudo sobre as formas de incorporação das gratificações ao vencimento básico da categoria.



Os professores querem elevação do piso salarial - de R$ 850 para R$ 1.312. O governo alega que por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRP) e a lei eleitoral, está impedido de aumentar os salários e oferece piso de R$ 935. A secretária garantiu ainda que o ponto dos dias parados não será cortado e que nenhum profissional da educação será demitido por causa da greve.


Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=81518

Coletivo Fortalecer

O IMPÉRIO MANDA, AS COLÔNIAS OBEDECEM

artigo de Frei Betto e João Pedro Stédile, sobre acordos com Iran.
Jornal do Brasil,19 de maio 2010

Após a Segunda Guerra Mundial, quando as forças aliadas saíram vitoriosas, o governo dos EUA tentou tirar o máximo proveito de sua vitória militar.

Articulou a Assembléia das Nações Unidas dirigida por um Conselho de Segurança integrado pelos sete países mais poderosos, com poder de veto sobre as decisões dos demais.
Impôs o dólar como moeda internacional, submeteu a Europa ao Marshall, de subordinação econômica, e instalou mais de 300 bases militares na Europa e na Ásia, cujos governos e mídia jamais levantam a voz contra essa intervenção branca.
O mundo inteiro só não se curvou à Casa Branca porque existia a União Soviética para equilibrar a correlação de forças. Contra ela, os EUA travaram uma guerra sem limites, até derrotá-la política, militar e ideologicamente.
A partir da década de 90, o mundo ficou sob hegemonia total do governo e do capital estadunidenses, que passaram a impor suas decisões a todos os governos e povos, tratados como vassalos coloniais.

Quando tudo parecia calmo no império global, dominado pelo Tio Sam, eis que surgem resistências.
Na América Latina, além de Cuba, outros povos elegem governos antiimperialistas.

No Oriente Médio, os EUA tiveram que apelar para invasões militares a fim de manter o controle sobre o petróleo, sacrificando milhares de vidas de afegãos, iraquianos, palestinos e paquistaneses.

Nesse contexto surge no Irã um governo decidido a não se submeter aos interesses dos EUA.
Dentro de sua política de desenvolvimento nacional, instala usinas nucleares e isso é intolerável para o Império.
A Casa Branca não aceita democracia entre os povos. Que significa todos os países terem; direitos iguais. Não aceita a soberania nacional de outros povos. Não admite que cada povo e respectivo governo controlem seus recursos naturais.
Os EUA transferiram tecnologia nuclear para o Paquistão e Israel, que hoje possuem bomba atômica. Mas não toleram o acesso do Irã à tecnologia nuclear, mesmo para fins pacíficos.
Por quê? De onde derivam tais poderes imperiais? De alguma convenção Internacional? Não, apenas de sua prepotência militar.
Em Israel, há mais de vinte anos, Moshai Vanunu, que trabalhava na usina atômica, preocupado com a insegurança que isso representa para toda a região, denunciou que o governo já tinha a bomba. Resultado: foi sequestrado e condenado à prisão perpetua, comutada para 20 anos, depois de grande pressão internacional.
Até hoje vive em prisão domiciliar, proibido de contato com qualquer estrangeiro.

Todos somos contra o armamento militar e bases militares estrangeiras em nossos países. Somos contrários ao uso da energia nuclear, devido aos altos riscos, e ao uso abusivo de tantos recursos econômicos em gastos militares.
O governo do Irã ousa defender sua soberania.

O governo usamericano só não invadiu militarmente o Irã porque este tem 60 milhões de habitantes, é uma potência petrolífera e possui um governo nacionalista.
As condições são muito diferentes do atoleiro chamado Iraque.

Felizmente, a diplomacia brasileira e de outros governos  se envolveu na contenda. Esperamos que sejam respeitados os direitos do Irã, como de qualquer outro país, sem ameaças militares. Resta-nos torcer para que aumentem as campanhas, em todo mundo, pelo desarmamento militar e nuclear. Oxalá o quanto antes se destinem os recursos de gastos militares para solucionar problemas como a fome, que atinge mais de um bilhão de pessoas.

Os movimentos sociais, ambientalistas, igrejas e entidades internacionais se reuniram recentemente em Cochabamba, numa conferência ecológica mundial, convocada pelo presidente Evo Morales.
Decidiu-se preparar um plebiscito mundial, em abril de 2011.
As pessoas serão convocadas a refletir e votar se concordam com a existência de bases militares estrangeiras em seus países; com os excessivos gastos militares e que os países do Hemisfério Sul continuem pagando a conta das agressões ao meio ambiente praticadas pelas indústrias poluidoras do Norte.
A luta será longa, mas nessa semana podemos comemorar uma pequena vitória antiimperialista.

Frei Betto é escritor, João Pedro Stédile integra a direção da Via Campesina

15/05/2010

Bienal do livro: Africanidades. Imperdível!


EXPOMINAS



- DOMINGO 16/05/2010, 15h, Livro Afro Infantil: Capoeira - Cultura Afrobrasileira (Alanson Costela)LANÇAMENTO DE LIVRO "Uma roda um arco-íris, camará!", de Alanson Costela. Interação com o capoeirista e professor Costela, seguida de SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e FOTOS divertidas. Roda de capoeira para todas as idades. Você não pode perder!

16/05/2010, 17h, Africanidades na Educação LANÇAMENTO DE LIVRO: "Educação e cultura africana e afrobrasileira: cruzando oceanos" - Prof. Dr. José de Sousa Miguel Lopes (MOÇAMBIQUE)Destaque à produção bibliográfica de escritores(as)africanos(as) e afrobrasileiros(as), promovendo a satisfação dos leitores com BATE-PAPO AFRO, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e a degustação do saboroso Chá de Caxinde (Angola)!

17 de maio/2010 – SEGUNDA-FEIRA 17/05/2010, 15h, FORMAÇÃO DE PROFESSORES
- Africanidades na Educação (Rosa Margarida Rocha e Iris Amâncio)  ATENDIMENTO PEDAGÓGICO GRATUITO AO(À) PROFESSOR(A), COM ROSA MARGARIDA ROCHA E IRIS AMÂNCIO: - FORMAÇÃO DE PROFESSORES e KITS AFROLITERÁRIOS: suporte pedagógico para professores da Educação Básica, no âmbito das estratégias de implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; apoio a gestores educacionais, com orientações para a montagem de kits afro bibliográficos para escolas e bibliotecas. - APOIO PEDAGÓGICO PARA SEMINÁRIOS, MINICURSOS e OFICINAS: socialização de conhecimentos nas diversas áreas das africanidades, por meio da interação com saberes étnicos tradicionais e acadêmicos; atividades organizadas mensalmente, com certificados para os participantes.

18 de maio/2010 – TERÇA-FEIRA 18/05/2010, 10h, FORMAÇÃO DE PROFESSORES - Africanidades na Educação (Rosa Margarida Rocha e Iris Amâncio) ATENDIMENTO PEDAGÓGICO GRATUITO AO(À) PROFESSOR(A), COM ROSA MARGARIDA ROCHA E IRIS AMÂNCIO: - FORMAÇÃO DE PROFESSORES e KITS AFROLITERÁRIOS: suporte pedagógico para professores da Educação Básica, no âmbito das estratégias de implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; apoio a gestores educacionais, com orientações para a montagem de kits afro bibliográficos para escolas e bibliotecas. - APOIO PEDAGÓGICO PARA SEMINÁRIOS, MINICURSOS e OFICINAS: socialização de conhecimentos nas diversas áreas das africanidades, por meio da interação com saberes étnicos tradicionais e acadêmicos; atividades organizadas mensalmente, com certificados para os participantes.

18/05/2010, 11h, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS AFRICANAS
(Madu Costa) Performance literária com a escritora Madu Costa. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS AFRICANAS, em momento gostoso, divertido e de muita aprendizagem sobre os valores tradicionais das culturas africanas.

18/05/2010, 15h, OFICINA:
Eventos pedagógicos de/sobre Africanidades (Kelly Oliveira) Socialização de conhecimentos nas diversas áreas das africanidades, por meio da interação com saberes étnicos tradicionais e acadêmicos, orientação para a concepção e desenvolvimento de SEMINÁRIOS, MINICURSOS e OFICINAS sobre África e AfroBrasil em atividades e projetos educacionais e culturais. Facilitadora: Kelly Cristina Oliveira.

QUARTA-FEIRA 19/05/2010, 10h, OFICINA:
Eventos pedagógicos de/sobre Africanidades (Kelly Oliveira) Socialização de conhecimentos nas diversas áreas das africanidades, por meio da interação com saberes étnicos tradicionais e acadêmicos, orientação para a concepção e desenvolvimento de SEMINÁRIOS, MINICURSOS e OFICINAS sobre África e AfroBrasil em atividades e projetos educacionais e culturais. Facilitadora: Kelly Cristina Oliveira.

19/05/2010, 15h, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS AFRICANAS
(Madu Costa) Performance literária com a escritora Madu Costa. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS AFRICANAS, em momento gostoso, divertido e de muita aprendizagem sobre os valores tradicionais das culturas africanas. 22/05/2010, 16h, Livro Afro Infantil - " As aventuras de Kito: o dragão e as piri-piri vermelhas", de Marcos Roberto Nascimento (Diversidade cultural; educação ambiental) LANÇAMENTO DE LIVRO: "As aventuras de Kito: o dragão e as piri-piri vermelhas" (Diversidade cultural, educação ambiental), de Marcos Roberto Nascimento. Fogo, solidariedade e consciência ambiental: a emocionante história de amizade entre o menino e o dragão, no reino das piri-piri vermelhas. BATE-PAPO ecológico com o autor Marcos Nascimento, seguido de SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e FOTOS divertidas. Distribuição e degustação de piri-piri vermelhas. Prepare-se para essa ardente emoção!!!...Aguardamos você e suas crianças!

22/05/2010, 17h, Livro Infantil -
"Bolongo, o gatinho de mãos no bolso" (Diversidade cultural)
LANÇAMENTO DE LIVRO: "Bolongo, o gatinho de mãos no bolso" , de Paulo César Mello (Diversidade cultural) Conheça a história de Bolongo, o gato que aprendeu a conviver com a diversidade, a assumir suas identidades e a respeitar as diferenças. SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e FOTOS divertidas com o autor e os amigos desse gato esperto e acolhedor. Distribuição de guloseimas infantis (pipocas e balas), brindes e balões. Você não pode perder. Aguardamos vocês, gatinhos e gatinhas! Presença confirmada do gato Bolongo, para a sessão de autógrafos!

22/05/2010, 18h, Livro Afro Infantil -
"A verdadeira história do SACI PERERÊ” (Iris Amâncio e Anderson Feliciano) LANÇAMENTO DE LIVRO: "A verdadeira história do SACI PERERÊ", de Iris Amâncio e Anderson Feliciano. Momento divertido em que o Saci Pererê contará sua verdadeira história, esclarecendo dúvidas e fofocas em relação à sua pessoa. SESSÃO DE FOTOS com o Saci Pererê. Distribuição de Sacis para você criar um na sua casa! Aguardamos você e suas crianças!

22/05/2010, 19h, LIVRO Formação de professores e Religiões de Matrizes Africanas - (Erisvaldo Pereira dos Santos) LANÇAMENTO DE LIVRO:
"Formação de professores e Religiões de Matrizes Africanas: um diálogo necessário (Prof. Dr. Erisvaldo Pereira dos Santos/UFOP) Destaque à produção bibliográfica de escritores(as) africanos(as) e afrobrasileiros(as), promovendo a satisfação dos leitores com BATE-PAPO AFRO, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e a degustação do saboroso Chá de Caxinde (Angola)! Diálogo esclarecedor sobre as Religiões de Matrizes Africanas, contra a intolerância religiosa, pela paz!..

.22/05/2010, 19h, LIVROS - África, Negritude , Diáspora e intelectualidade negra LANÇAMENTO DE LIVROS:
"A África que incomoda" (2a. edição), "Marxismo e a questão racial" e "Discurso sobre a Negritude", Aimé Césaire (Org.), do etnólogo Carlos Moore (Cuba). Momento de crítica e reflexão sobre as relações raciais no mundo contemporâneo. BATE-PAPO AFRO, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e debate, com degustação do saboroso Chá de Caxinde (Angola)! Aguardamos você e seus amigos.

23/05/2010, 15h, DANÇA AFRO -
Oficina com a bailarina Júnia Bertolino Oficina de DANÇA AFRO, com a bailarina e coreógrafa Júnia Bertolino. Socialização de técnicas e , movimentos corporais de matrizes africanas. Interação com sons, gestos e saberes ancestrais africanos. Venha dançar afro você também!

23/05/2010, 16h CULTURA AFRICANA - CABO VERDE (Pedro Matos) BATE-PAPO AFRO: "Ilha do Fogo",com o caboverdiano Pedro Matos. Interação com a ambiência cultural da Ilha do Fogo (Cabo Verde), com imagens, artesanato, culinária e saberes tradicionais. Degustação de prato tradicional de Cabo Verde, à base de milho. 23/05/2010, 16h, OFICINA: Bonecas Negras OFICINA DE ARTE-EDUCAÇÃO, com a artista plástica e assistente social Rosemary Ramos. Confecção de bonecas negras, em diálogo descontraído sobre a diversidade etnicorracial brasileira. Facilitação pedagógica para crianças e educadores.

23/05/2010, 17h, LIVRO: “Pedagogia da diferença” 
 - Tradição Oral Africana na Educação- (Rosa Margarida de Carvalho Rocha) SESSÃO DE AUTÓGRAFOS com a pedagoga Rosa Margarida Rocha. Destaque à produção bibliográfica contemporânea sobre África na Educação Básica e socialização de alternativas para o diálogo efetivo entre os princípios da tradição oral africana e a prática pedagógica. Como trabalhar a cosmovisão africana na escola? De que maneira os rituais pedagógicos podem dialogar com os valores éticos, filosóficos e culturais africanos? Estas e outras perguntas serão respondidas e debatidas pela renomada pedagoga. Distribuição do mapa da África. Aguardamos você, educador(a), para essa viagem pedagógica com Rosa Margarida.

23/05/2010, 18h, LIVRO: "Poemas da recordação e outros movimentos" (POESIA AFROBRASIEIRA),
Conceição Evaristo PERFORMANCE POÉTICA e SESSÃO DE AUTÓGRAFOS com a renomada escritora Conceição Evaristo. BATE-PAPO AFRO e reflexão crítica sobre as relações de gênero e raça na sociedade brasileira. LIVRO: "Poemas da recordação e outros movimentos" (Finalista do Prêmio Portugal Telecom 2009, uma das 50 melhores publicações literárias em Língua Portuguesa no mundo em 2008).

23/05/2010, 18h, LIVRO: "No fundo do canto" (POESIA DA GUINÉ-BISSAU),
Odete Semedo PERFORMANCE POÉTICA e SESSÃO DE AUTÓGRAFOS com a renomada escritora guineense Odete Semedo. BATE-PAPO AFRO e reflexão crítica sobre as relações de gênero e raça na sociedade guineense. LIVRO: No fundo do canto" (Kit literário da Prefeitura de Belo Horizonte, 2010).

23/05/2010, 19h, LIVRO: "Falanges" (POESIA AFROBRASIEIRA), SESSÃO DE AUTÓGRAFOS e BATE-PAPO AFRO com o ator, escritor e performer multimídia Benjamin Abras. Interação com os valores e a estética do Candomblé, por meio da poesia e da sensibilidade artística.

23/05/2010, 20h, Religiões de Matrizes Africanas
(Africanidades na Educação), Rubens Silva LANÇAMENTO DE LIVRO: "Catolicismo Negro ou Negros Católicos?", do antropólogo e professor Rubens Alves da Silva (UFMG). Reflexão sobre as heranças africanas em Minas Gerais, a tradição do Congado mineiro e o diálogo contínuo entre as manifestações religiosas afromineiras e o Catolicismo.

Fonte: Coletivo Fortalecer.

02/05/2010

Asilo Presidencial para Battisti

O Movimento de Solidariedade com Cesare Battisti deseja a todos Feliz 2010!

 


View Current Signatures   -   Sign the Petition



To:  President of Brasil Exmo. Sr. Presidente do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva

Os abaixo assinados vimos, muito respeitosamente, oferecer a V. Exa. toda a força e apoio para o vosso governo REJEITAR as intensas e arrogantes pressões que tentam impor a extradição do literato e perseguido político Cesare Battisti.

Pedimos a V. Exa., que chefia o governo mais popular da história do Brasil, que, no momento adequado, CONCEDA ASILO POLÍTICO SOB RESPONSABILIDADE PRESIDENCIAL a Battisti, garantindo-lhe, em seguida, uma fórmula migratória permanente, para que possa trazer a família a este país e nele trabalhar em paz.

Como V. Exa. sabe, Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua sem luz solar (um castigo que já não existe em nenhum país civilizado!) por quatro crimes DOS QUAIS NÃO EXISTE NENHUMA PROVA NEM TESTEMUNHA OCULAR, tendo sido todo seu processo forjado a partir de DELAÇÕES PREMIADAS.

Além de levar os promotores italianos a, ridiculamente, atribuírem a Battisti dois homicídios ocorridos num intervalo de tempo insuficiente para ele transpor a distância entre ambas as cidades, de forma que a acusação teve de ser reescrita quando tal impossibilidade material ficou demonstrada, seu principal delator chegou a ser repreendido pelo magistrado de outro processo pela contumácia com que proferia falsas acusações.

Vossa decisão, Senhor Presidente, será também uma atitude de PROTEÇÃO AO INSTITUTO DO REFÚGIO/ASILO, seriamente ameaçado pela invasão do STF na área do Executivo.

Também se constituirá numa demonstração de afeto para com nosso povo, humilhado, insultado e injuriado obscenamente pelas autoridades italianas, com o apoio das colonizadas e subservientes elites brasileiras (especialmente a mídia).

Battisti escreveu 17 livros, fundou duas revistas virtuais, organizou numerosos congressos culturais e a 1ª Bienal de Artes Gráficas do México. Ele será tão útil para nossa cultura quanto o foi, quando se refugiou no México, o também escritor Gabriel Garcia Márquez (signatário, por sinal, de uma mensagem de apoio a Battisti).

A salvação de Battisti será a coroação de OITO anos de luta pela preservação da dignidade, independência e generosidade de nosso povo.

Atenciosamente,

OS ABAIXO ASSINADOS

Sincerely,
The Undersigned


View Current Signatures

01/05/2010

Encontro debate discriminação na educação


Sexta Assembleia da Campanha Latinoamericana pelo Direito à Educação (Clade) reunirá especialistas de 19 países

da Redação


São Paulo sediará, entre os dias 3 e 5 de maio, a 6ª Assembleia da Campanha Latinoamericana pelo Direito à Educação (Clade), que terá como tema "A educação é um direito: pela não discriminação na América Latina e no Caribe". O foco do encontro serão as múltiplas formas de discriminação, bem como outros obstáculos que configuram graves violações ao direito à educação.

De acordo com a Clade, apenas de 20% a 30% das crianças com deficiência frequentam a escola. Na Colômbia, de cada 100 jovens afrodescendentes que terminam o ensino médio, apenas dois têm acesso a estudos superiores. No Peru, 21% das pessoas adultas indígenas são analfabetas, contra apenas 4% das pessoas que falam o espanhol como primeira língua.

No Brasil, pesquisa mostrou que 99% da comunidade escolar admitem ter preconceito com algum grupo, como afrodescendentes, indígenas ou pessoas com deficiência (FIPE).


Programação

A abertura das atividades acontecerá na segunda-feira (03), às 18h30min, no Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda). Estarão presentes o Relator Especial das Nações Unidas sobre o Direito à Educação – Vernor Muñoz; da Procuradora da República em São Paulo, Eugênia Fávero; e de representantes de organizações e campanhas de promoção do direito à educação de 19 países. A atividade poderá ser acompanhada ao vivo pela internet, por meio do endereço eletrônico www.campanaderechoeducacion.org/aovivo.

Na mesma noite, ocorrerá a abertura da exposição fotográfica “La educación es un derecho: por la no discriminación en América Latina y el Caribe”, mostra itinerante realizada pela Clade, composta por cerca de 40 imagens.

Na quarta-feira (04), às 20h, haverá o lançamento do relatório “El Derecho a la Educación Vulnerado – La Privatización de la Educación en Centroamérica”, publicado pela Clape e pelo Foro Latinoamericano de Políticas Educativas (Flape) no Centro Cultural Rio Verde (Rua Belmiro Braga, 119 – Vila Madalena).

Já na quinta (05), o relator da ONU estará novamente no Memorial da América Latina, a partir das 10h, para participar de um debate aberto com estudantes e professores sobre o tema da discriminação na educação.

Mais informações sobre o encontro podem ser acessadas em http://clade2010.wordpress.com.

Fonte: Jornal Brasil de Fato.