24/12/2013

50 geniais filmes políticos e sociais

Leandro Peixoto de Godoy, escritor e administrador do blog Cinema e Fúria, seleciona 50 filmes considerados por ele obras primas geopolíticas e sociopolíticas
 Cena do filme Trainspotting (1996)

 Considero estes 50 filmes, grandes obras-primas geopolíticas e sociopolíticas, lógico que faltará muitos filmes que deveriam estar aqui. Penso que o cinema é uma forma de arte muito dinâmica de aprendizagem e obtenção de conhecimento, por isso acho importante que filmes como estes sejam mais divulgados, auxiliando a educação política e social de várias pessoas através do entretenimento.


Nós brasileiros, por mais cultos ou estáveis financeiramente que formos, ainda somos produtos do terceiro mundo ou mundo em desenvolvimento, e é por isso que a educação política é muito importante e a falta deste requisito na nossa sociedade pode trazer severas consequências para nossa nação, algo que já estamos vivendo à tempos.
Então, segue-se aí, 50 filmes políticos de todas épocas e países, estes filmes são de vários gêneros cinematográficos. Apesar de alguns filmes terem 10, 20, 30, 40 anos ou mais, eles são geniais por causa de sua atemporalidade. Os filmes estão listados de forma aleatória e não hierárquica:
http://revistaforum.com.br/blog/2013/07/50-geniais-filmes-politicos-e-sociais/

01/12/2013

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. O QUE É?


Existem muitas definições e muitos também são os conceitos, contudo congregam o mesmo sentido:
educar o ser humano em relação ao meio ambiente ao qual ele é parte integrante que não pode ser desvinculada e é pelo ambiente responsável, ou seja, é a integração socio-ambiental.

Segundo Ribeiro (2001) é um agir e pensar que não são separados, mas constituem a práxis da Educação Ambiental, que atua consciente da globalidade que existe em cada local e em cada indivíduo, consciente de que a ação local e/ou individual age sincronicamente no global, superando a separação entre o local e o global, entre o indivíduo e a natureza, alcançando uma consciência planetária, que não reside apenas em compreender, mas também em sentir e agir integrado à relação ser humano/natureza; adquirindo, assim, uma cidadania planetária.

 A Educação é freqüentemente conceituada, apenas como o ato ou a arte de saber educar e educar-se.

Sob o ponto de vista ecológico, a Educação constitui a adaptação (ecológica-evolutiva-social) do ambiente em que se vive.
Em outras palavras, o homem tem que se instruir para conhecer seu ambiente, para construir o conhecimento sobre o seu habitat, para desempenhar suas funções na comunidade e para exercer seu nicho ecológico dentro do ecossistema.

Assim, a escola, então, tem a obrigação de proporcionar um conjunto de experiências neste sentido (Pereira, 1993).
A Educação Ambiental surge neste contexto. Objetiva o contato direto entre o homem e o meio, o resgate e a conscientização de que o meio é relevante à sobrevivência, à saúde, ao bem estar do indivíduo; o desenvolvimento do sentido ético-social diante das diferentes problemáticas ambientais, a orientação do ser humano em relação ao ambiente e o exercício de cidadania, na busca de melhorias na qualidade de vida.

A abordagem da EA permite o trabalho interdisciplinar espontâneo, como uma consequência da metodologia empregada.
Quando o professor proporciona ao aluno situações que lhe permite construir seu conhecimento, o ensino torna-se interdisciplinar, uma vez que o educando buscará dentro de suas necessidades outros componentes curriculares, promovendo ações interdisciplinares entre conteúdos afins (Pereira,1993).

 Dentro deste contexto, a EA constitui uma grande ferramenta para a Educação, segundo os parâmetros vigentes.
O compromisso em tentar solucionar problemas ambientais é responsabilidade de todos, e não apenas dos cientistas versados no conhecimento.
O agir local sinergicamente irá contribuir e muito para o agir global.
A biosfera é um grande ecossistema e para o seu pleno funcionamento necessita que cada ponto desta grande teia funcione em equilíbrio dinâmico.
Assim, se o homem se compromete em assumir posturas para tentar solucionar a sua problemática ambiente local, estará e muito contribuindo para o bem-estar do planeta, a humanidade. E não adianta dizer que não! nós somos culpados e todo mundo está “careca” de saber!
Agora não adianta falar em Ecologia, EA, em problemática ambiental se não estivermos dispostos a
ampliar nosso conhecimento.
- Como falar da questão do lixo, da reciclagem de papel etc., sem apresentar a origem, a causa?

Esta falta de conhecimento se reside na ausência de informações sobre aspectos dos processos biológicos e ecológicos que norteiam as diferentes problemáticas ambientais que culminam em sérias problemáticas sociais.
 A falta de conhecimentos básicos acerca da Biologia e dos seres vivos em geral dificulta a compreensão interpretação dos ecossistemas, a relação entre os seres vivos, populações e comunidades (Pereira, 1993), o que dificulta a compreensão global do ser humano acerca da importância do papel que o mesmo desempenha enquanto parte integrante e a grande responsabilidade que o mesmo tem pela biosfera. 

Assim, aprender, ensinar os fundamentos científicos da Ecologia através dos princípios metodológicos da EA, tornam o processo educativo mais efetivo, promissor e contextualizado, fazendo com que o alunado construa, absorva e aplique em beneficio próprio o conhecimento, exercendo o seu direito à cidadania.

Referências bibliográficas
LOPES, M. A Histórico e Fundamentos da Ecologia. Texto didático, 1994.